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Foram anos de trabalho exposto aos perigos da profissão e você já está contando os dias para a sua aposentadoria do vigilante. 

Claro que é um momento que vai gerar muita ansiedade, pois você quer que tudo seja resolvido sem maiores complicações. 

No entanto, na expectativa de encaminhar o quanto antes seu benefício, alguns pontos importantes podem passar despercebidos e, consequentemente, influenciar o valor do seu benefício e até mesmo, aumentar as chances de que ele seja negado pelo INSS.

Pensando nisso, separamos 5 erros comuns que podem comprometer a aposentadoria do vigilante. São eles:

  • Não solicitar no INSS o reconhecimento do período de atividade especial
  • Não conferir se os salários de contribuição estão registrados corretamente
  • Não organizar a documentação necessária com antecedência
  • Não saber quais outros períodos/atividades podem ser computados para a aposentadoria
  • Não fazer o cálculo do tempo de contribuição

Acompanhe nosso material e saiba mais sobre cada um desses erros.

 

 

Diferentemente do que acontece com os outros benefícios do INSS, não há um requerimento específico para solicitar a aposentadoria especial.

Por isso, o vigilante deverá solicitar expressamente o reconhecimento dos períodos de atividade especial para serem analisados pelo INSS.

Sem essa análise preliminar do INSS, não é possível ao vigilante sequer entrar na justiça depois para solicitar o tempo especial. Pois, como não houve o pedido de análise do tempo especial, se entende que não houve a negativa do INSS.

Por isso o vigilante precisa ficar atento na hora de solicitar a sua aposentadoria especial junto ao INSS e fazer um requerimento expresso de tudo aquilo que deseja ter reconhecido para garantir sua Aposentadoria.

Não conferir se os salários de contribuição estão registrados corretamente

Você trabalhou a vida toda e na hora de se aposentar, espera que todas as anotações e salários estejam registrados corretamente no INSS.

Mas sabia que em muitos casos os salários não estão corretamente registrados ali? E, isso acaba influenciando diretamente no valor do seu benefício.

Primeiramente é necessário conferir se todos os salários estão preenchidos corretamente. Um grande aliado nessa etapa é o portal MEU INSS, que permite que você imprima o seu CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) na hora.

Se você não sabe como acessar esse documento, confira o passo a passo que criamos de como acessar o CNIS no Meu INSS. 

O CNIS é o documento onde estão registrados todos os empregos que teve ao longo de sua vida. Nele você pode encontrar todas as remunerações que lhe foram pagas, bem como datas de entrada e saída dos empregos.

Por isso, olhar o seu extrato e conferir se está tudo correto é fundamental, uma vez que, se caso alguma contribuição esteja faltando, o INSS irá calcular usando como base o valor do salário mínimo.

Desta forma, o valor do seu benefício poderá sofrer uma redução considerável.

Não organizar a documentação necessária com antecedência

Para dar entrada em seu pedido de aposentadoria, é muito importante estar com toda a documentação exigida pelo INSS organizada e completa.

Sem todos os documentos, o instituto poderá não reconhecer ou analisar o seu pedido. Por esse motivo, não ter toda a documentação é considerado um dos erros comuns que o vigilante comete na hora de se aposentar.

No caso da aposentadoria especial, os principais documentos que precisam ser apresentados são: Carteira de Trabalho (CTPS), Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT).

Esses documentos comprovam o exercício da profissão e as condições técnicas do local de trabalho e das atividades realizadas. Além disso, também trazem a exposição aos agentes nocivos à saúde ou à integridade física do trabalhador.

Se você tem dúvidas sobre a aposentadoria especial, temos em nosso blog alguns conteúdos que vão lhe ajudar. Você poderá conhecer melhor o que é a Aposentadoria Especial e quais são os requisitos, as 8 dúvidas mais comuns dos vigilantes na hora de se aposentar e como calcular o valor da aposentadoria especial do vigilante.

Deixar para organizar a documentação na última hora poderá trazer muita dor de cabeça ao vigilante.

Por essa razão, reúna toda a documentação com antecedência. Confira se as informações do CNIS e do PPP estão completas e corretas. Muitas vezes esses documentos não estão preenchidos corretamente, o que pode atrasar e prejudicar seu pedido de aposentadoria.

Você pode também buscar um especialista para lhe ajudar, não apenas a reunir a documentação para aposentadoria, mas também fazer a análise completa do seu caso.

Não saber que outros períodos podem ser computados para a aposentadoria

Em muitos dos nossos conteúdos batemos na tecla de que estar informado sobre os seus direitos é fundamental.

E, por falta de conhecimento, as pessoas não sabem que existem também outros períodos que podem ser computados. Podemos citar como exemplos a atividade rural, o serviço militar obrigatório, períodos em regime próprio (que não serão utilizados em outra aposentadoria), dentro outros.

No caso do serviço militar, o tempo poderá ser usado para fins de carência. Contando assim como tempo de contribuição para a aposentadoria.

Com relação ao regime próprio, por exemplo, no artigo 201 da Constituição Federal diz que:

9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

Essa mesma previsão também consta no artigo 94 da Lei n.º 8.213/91.

E aqui também entra aquela dica sobre fazer um requerimento expresso (de preferência até por escrito) de tudo que você deseja que seja reconhecido pelo INSS.

Como saber se tenho direito a aposentadoria especial do vigilante

Não fazer o cálculo prévio do tempo de contribuição

É muito comum os vigilantes não realizarem um cálculo do tempo de contribuição antes de encaminhar a aposentadoria. E no que isso influencia na aposentadoria? Muito mais do que você imagina.

Se você fizer o seu cálculo antes, poderá notar, por exemplo, que se aguardar alguns meses contribuindo a mais, poderá ter uma diferença enorme no valor do seu benefício.

Com o cálculo você também poderá ter uma prévia do valor do seu salário de benefício.

São pequenos detalhes que podem fazer a diferença. Por isso é tão importante ser feito um planejamento de aposentadoria.

Saiba como realizar o seu cálculo do tempo de contribuição

Como evitar cometer erros na minha aposentadoria do vigilante?

Sabemos o quanto é comum o vigilante cometer alguns desses erros que apresentamos nesse material. 

Pela nossa experiência em nosso escritório percebemos que a grande maioria acaba tendo seu benefício negado por falta de documentação.

Ou ainda, ficam desapontados com o valor da aposentadoria quando recebem o benefício pela primeira vez.

Por isso, buscar um especialista para analisar o seu caso antecipadamente, verificar o que está faltando, buscar a documentação nas empresas em que você trabalhou, entre outros, pode fazer toda diferença!


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